Como a ditadura militar silenciou as ideias de Josué de Castro sobre a fome | Futuro Interrompido
“Não foi na Sorbonne nem em qualquer outra universidade sábia que travei conhecimento com o fenômeno da fome. Ele se revelou espontaneamente a meus olhos nos mangues do Capibaribe, nos bairros miseráveis da cidade do Recife.”
É assim que o médico e geógrafo pernambucano Josué de Castro se define em um trecho do livro “Homens e Caranguejos”. Foi olhando as paisagens desiguais do Recife que ele compreendeu as verdadeiras causas da fome, problema grave que afetava o mundo na metade do século 20 e que perdura até hoje.
Na ocasião do golpe civil-militar de 1964, Josué era embaixador-chefe em Genebra, mas foi destituído do cargo. Ele morreu no exílio, negado pelo próprio país, porém foi reconhecido internacionalmente por apresentar um olhar inovador sobre a fome.
No 3º e último episódio da série “Futuro Interrompido - as consequências da ditadura militar para o Nordeste”, o #BrasildeFato relembra como o golpe interrompeu a ascensão política do médico e como isso brecou por 2 décadas ideias importantes que guiam até hoje as políticas públicas de combate à fome.
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