Os números divulgados nesta terça-feira 5 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que mostraram o crescimento mínimo de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no terceiro trimestre não arrefeceram o ânimo do ministro da Economia, Fernando Haddad, sobre o crescimento da economia brasileira em 2023.
Ao participar do programa semanal “Conversa com o Presidente”, em Berlim, na Alemanha, Haddad sustentou que espera que a economia do país cresça 3% neste ano. Para Haddad, as quedas recentes na taxa Selic, feitas pelo Banco Central (BC), além da aprovação da Reforma Tributária e outras medidas legislativas do governo poderão contribuir para a criação de um cenário econômico favorável.
“Vamos crescer 3% este ano. Nós atingimos uma taxa de juros muito elevada em julho, um patamar mais alto de taxa de juro, e o Banco Central começou a cortar taxa de juros a partir de agosto”, disse Haddad. “Quero crer que, com as medidas que estamos tomando no Congresso, com o Congresso aprovando as medidas que estamos encaminhando, inclusive a Reforma Tributária, que vai ser a primeira feita em regime democrático e a mais ampla da nossa história, mais as leis e medidas provisórias que encaminhamos, o brasileiro pode esperar uma economia cada vez mais forte”.