A Faixa de Gaza enfrenta uma catástrofe iminente já que “restam 24 horas de água, eletricidade e combustível” e, se a ajuda humanitária não chegar, os médicos só poderão “preparar certidões de óbito”, disse Ahmed Al Mandhari, chefe regional da Organização Mundial da Saúde (OMS).
No décimo dia do bombardeamento retaliatório israelita ao território palestinino, Gaza e os seus 2,4 milhões de habitantes, metade dos quais crianças, enfrentam uma “verdadeira catástrofe”, alertou Mandhari, diretor da OMS para o Mediterrâneo Oriental com sede em Cairo. O território está sob “cerco total” em resposta de Israel ao ataque mortal do movimento terrorista Hamas no dia 7 de outubro.
Em todo o lado, de norte a sul, “as reservas médicas estão praticamente vazias, a tal ponto que os profissionais de saúde podem começar a preparar atestados de óbito dos pacientes”, declarou Mandhari preocupado.