LULA ASSUME A PRESIDÊNCIA DO MERCOSUL E CRITICA AS EXIGÊNCIAS DA UNIÃO EUROPEIA | Direto da Redação
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu nesta terça-fera 4 a presidência do Mercosul, com a missão de concluir as discussões sobre o acordo com a União Europeia. O tratado comercial entre os dois blocos, negociado deste os tempos de FHC, sofreu um novo baque nas últimas semanas, com a apresentação de uma nova exigência por parte dos países europeus: Sanções que poderiam ser aplicadas ao Mercosul em caso de não-cumprimento de obrigações ambientais. São aditivos considerados "inaceitáveis" por Lula. “Parceiros estratégicos não negociam com base em desconfiança e ameaças”, disse o presidente. Do lado do Mercosul, o Brasil também se nega a fazer concessões no capítulo das compras governamentais, a fim de proteger as pequenas e médias empresas do bloco.
Declarações recentes do presidente brasileiro, entretanto, atraíram críticas. Na sexta-feira, por exemplo, em entrevista a uma rádio do Rio Grande do Sul, Lula disse que "a democracia é relativa", ao responder a uma pergunta sobre a situação da Venezuela.
Para ajudar a entender os desafios de Lula no campo da política externa, as repórteres Ana Luiza Basilio e Marina Verenicz recebem, no DIRETO DA REDAÇÃO, Roberto Goulart Menezes, professor de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB) e Coordenador do Núcleo de Estudos Latino-Americanos.
Ainda nesta edição: A sabatina de Gabriel Galípolo no Senado Federal. O economista, um dos principais nomes da equipe de Fernando Haddad no ministério da Fazenda, foi indicado pelo Governo Federal para ocupar a Diretoria de Política Monetária do Banco Central. O que o novo diretor tem a dizer sobre a autonomia do Banco Central e sobre seu presidente, Roberto Campos Netto? E a reação da classe política ao pastor homofóbico André Valadão, que incitou a violência contra a comunidade LGBT durante uma pregação ao vivo nas redes sociais.
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