O Hard Problem da consciência nas propostas de Alan Turing e John Searle

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RESUMO: Esse trabalho investigou as análises do “jogo da imitação”, de Alan
Turing, e do quarto chinês, de John Searle. De modo mais específico, foi
aprofundado o estudo do artigo escrito por Turing sobre a possibilidade de criação
de máquinas pensantes, seguindo as formulações matemáticas e algorítmicas por
ele utilizadas. Como base, foi utilizado o artigo Computing machinery and
intelligence, no qual Turing abordou as questões de como a máquina deveria ser
construída. Explicitamos o modo como Turing teve que lidar com a objeção do
“Problema da incompletude de Gödel”, em que a prova constrói uma sentença
específica de Gödel para cada teoria efetivamente gerada, porém, há incontáveis
definições na linguagem da teoria que compartilha a propriedade de ser autêntica,
mas indemonstrável. O limite da proposta de Turing foi analisado a partir da tese de
John Searle, apresentada no seu artigo Mente, cérebros e programas. Searle, com o
experimento do quarto chinês, sugere a sua própria interpretação do jogo da
imitação que, em comum com Turing, considera viável para um computador.
Contudo, Searle refuta aquilo que ele chamou tese de AI forte, descartando as
reservas que Turing faz em relação ao procedimento do teste de Turing, sendo
guiado pelo pensamento de que, mesmo que passar o teste por um computador seja
perfeito do ponto de vista de um observador externo, não está apenas longe de ser
semelhante ao pensamento humano, mas não tem nada em comum com ele.