Call of Duty 1 (2003) - Gameplay - Parte final
0E aí, pessoal, beleza?
Feliz, posso dizer que finalizo mais um gameplay no canal. Não um jogo qualquer, nada mais do que o primeiro Call of Duty. Antes de dar minha opinião sobre o jogo, falo sobre a missão final.
Pela última missão com os soviéticos, nosso objetivo é, nada mais, nada menos, capturar o Reichstag (um prédio alemão que ainda existe e foi usado pelos nazistas na segunda guerra mundial para fins militares). Após capturá-lo, os soviéticos, de modo emblemático e fazendo como na vida real na época da guerra, ergueram a bandeira da vitória para simbolizar o fim da segunda guerra mundial.
Pois bem, em relação à minha pessoa, só havia jogado Call of Duty: Ghosts da franquia, porém sei de todo o potencial que os jogos antigos possuem. Acompanhando os noticiários dos games a um bom tempo, tenho visto críticas negativas em relação aos últimos lançamentos do CoD e como os jogos perderam muito de sua essência. Decidi, portanto, realizar um gameplay do primeiro jogo de uma das franquias mais incríveis do gênero.
Minha opinião
Logo de cara, vi que o jogo já te coloca no meio da ação. É uma guerra, não tem moleza. Caia de para-quedas e vá à luta! A intensidade inicial te faz pensar se o jogo inteiro vai ser assim ou terei momentos de menos balas voando perto da minha cabeça.
Assim que fui avançando, fui pegando o jeito de jogar e melhorando, mesmo assim nada foi tão simples pois as missões eram tão padronizadas, podendo variar entre flanquear, destruir tanques, ir de atirador de elite, invadir bunker, etc. Me peguei batendo cabeça numa missão de proteger a ponte contra ataque de tanques, pois não percebi que era só pegar os mísseis anti-tanques nos bunkers próximos...
Admito que senti uma estagnação em determinadas missões, porém a ação frenética voltava quando menos esperava e aquela emoção de jogar um jogo de guerra aflorava outra vez.
No jogo, há campanhas divididas em três momentos: joga-se com os estadunidenses, britânicos e soviéticos. Dá para notar diferença entre sotaques, uniformes e armas, o que é bem legal. Cada país tem seu protagonista diferente. Eu não senti apego por nenhum personagem. O jogo apenas te insere na guerra e você deve fazer sua parte. A história de cada personagem não faz diferença.
O jogo é, basicamente, ação pura. Há missões bem insanas, outras nem tanto, mas todas tem ação. Não há missões de folga, de respiro, de calma. Até faz sentido, pois o jogo não foca personagem, não há um enredo voltado para algo específico a não ser o que já sabemos: o fim da guerra. Call of Duty não quis mudar a história, apenas quis que fizéssemos parte dela.
Nesse momento, me lembro apenas de um ponto ruim: em determinadas missões, a inteligência artificial de meus companheiros deixaram a desejar. Iam correndo como bestas contra um tanque, morrendo, certamente. Ficavam parados, simplesmente, esperando que eu eliminasse a ameaça para prosseguirem com o caminho. Mas isso não me atrapalhou tanto.
Enfim, posso dizer que joguei um jogo de tiro muito bom, feito com dignidade e carinho, trazendo ao mundo dos jogos eletrônicos um título histórico e que deixa os fãs da franquia com saudades de quando os CoDs eram feitos com amor para serem amados.
Pontos positivos: como um jogo de guerra deve ser: frenético; missões emocionantes, fazendo-me sentir, como na última, dentro da guerra e me pondo para pensar nos verdadeiros soldados na época da batalha; uma trilha sonora boa, que na última missão quase me fez chorar de emoção; eu conseguia ver a cara de desespero nos aliados quando estávamos sendo bombardeados (sei que é o básico, mas achei maravilhoso).
Pontos negativos: inteligência artificial dando sopa às vezes, morrendo de idiota ou ficando parada desnecessariamente; senti que em determinadas missões a ação estava fragilizada: tinha intensidade mas não estava difícil.
Minha nota: 8/10
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