Fim de Lara Croft | Shadows of Truth vai acabar com a franquia Tomb Raider ?
0EMBRACER GROUP comprou Tomb Raider da Crystal Dynamics e Eidos-Montreal e já irá revender, que é o cerne desta empresa.
Shadow que foi o último jogo foi lançado em 12 de setembro de 2018
Um grupo chamado Truth Seekers quer impedir aqueles que roubam e exploram artefatos para seus próprios ganhos e revelam conhecimentos há muito perdidos.
Em fevereiro deste ano tivemos o lançamento da trilogia remasterizada dos 3 primeiros games pela Aspyr e para mim foi entregue conforme o prometido
RPG DE MESA TOMB RAIDER SHADOWS OF TRUTH
"Explore tumbas escondidas e descubra segredos poderosos! Desafie o perigo enquanto corre para descobrir artefatos esquecidos e evitar que forças nefastas os explorem! Corra para desenterrar artefatos secretos e verdades esquecidas para salvá-los das forças nefastas que os explorariam!"
"Neste RPG de mesa oficialmente licenciado, você joga como membros dos Truth Seekers: contemporâneos de Lara Croft que se esforçam para revelar conhecimentos há muito escondidos e frustrar aqueles que roubariam e explorariam artefatos para seus próprios ganhos. É um jogo de ação, exploração, e autodescoberta. Enfrente desafios perigosos e escolhas difíceis enquanto aprende o que é preciso para ser um herói."
A Crystal Dynamics, produtora dos jogos da série Tomb Raider, em conjunto com a Evil Hat Productions, está mudando a história de Lara Croft para apresentar uma heroína que se arrepende do seu passado de colonizadora e “invasora de tumbas”.
Embora não ousem mudar o nome Tomb Raider, que em tradução literal significa “Invasora de Tumbas”, as produtoras pretendem passar uma mensagem de Lara consciente e arrependida, que agora procura conscientizar seus pares sobre o problema de saquear objetos de culturas às quais elas não pertence. Esta mudança, segundo elas, começou nos jogos recentes e será ampliada em um RPG de mesa a ser lançado pela Evil Hat Productions.
No livro de regras do RPG Shadows of Truth, “Lara não decora mais seu manto com artefatos míticos – como invasora, ela prioriza a busca pela verdade”, anunciou a Evil Hat.
“Grande parte deste jogo é inspirado por sua humanidade, luta contra o heroísmo e sua tenacidade. Acreditamos que todos os três aspectos são um componente importante na criando um jogo que celebra a história e a cultura, ao mesmo tempo que reconhece o respeito e o trabalho necessários para viver num mundo ferido pelo colonialismo”, diz um trecho do livro de regras do RPG.
“As invasões, conforme retratadas nos jogos e histórias originais de Tomb Raider, envolvem ir a tumbas antigas e locais históricos de diferentes civilizações e adquirir artefatos. Ela opera com base na suposição de ‘descobridores’ que concedem aos invasores os meios e o impulso para reivindicar propriedade de artefactos, independentemente de terem qualquer direito histórico ou cultural ao tesouro”.
“Os jogos posteriores lançados na franquia começaram o trabalho de resolver isso fazendo com que Lara Croft reconhecesse seus erros do passado e tentasse compreender e mostrar respeito pelas culturas e comunidades com as quais ela entra em contato. Ela também trabalhou para reformar a cultura de exploradora de tumbas e conscientizar seus pares”, explica o livro.
“Neste jogo, procuramos continuar esse trabalho junto com a Crystal Dynamics, criando uma caixa de areia para você contar histórias que abordam temas colonialistas em jogo e criar suas próprias histórias de respeito e apoio às pessoas e culturas que seus Seekers encontram”.
Além do RPG de mesa, Lara Croft tentará conscientizar o público sobre os problemas do colonialismo em sua próxima aventura que está em desenvolvimento há muitos anos pela Crystal Dynamics. O novo jogo, construído no Unreal Engine 5 e publicado pela Amazon Games, ainda não foi mostrar nem tem previsão de lançamento.
“Fiquei realmente surpreso com o quão bem está funcionando e como é agradável e super divertido”, disse Nedjadi, que é filipino. “Meu objetivo em (apresentar) um design pós-colonial e anticolonial é mostrar outras formas de diversão. Mostrando diferentes perspectivas. Não é minha intenção punir ou julgar. Na verdade, é apenas para mostrar uma perspectiva diferente vinda de um lugar de respeito e reverência por essas pessoas, suas histórias e sua história viva.”