Fotógrafo presencia morte de colega jornalista no front contra o EI
Primeiro veio o zunido das balas da metralhadora. O fotógrafo André Liohn se virou e viu quando o jornalista líbio Abdul Qader Fassouk foi atingido na cabeça e caiu. Logo o chão ficou coberto de sangue. Os dois haviam chegado juntos ao front em Sirte (Líbia) para registrar a ofensiva das milícias de Misrata contra as forças do Estado Islâmico que dominam a cidade desde agosto de 2015.
Acompanhavam um grupo de guerrilheiros quando escutaram tiros. Um deles atingiu a lataria de um carro ao lado e todos, menos Fassouk, deitaram-se, pois entenderam que um franco-atirador do EI tentava acertá-los. Ficaram ali por 15 minutos quando, longe, viram um guerrilheiro ser atingido e levado pelos companheiros. Fassouk e Liohn correram para fotografar o resgate. Um guerrilheiro do EI atirava com metralhadora do alto de um muro, e os dois jornalistas se separaram para se abrigarem atrás de carros blindados. Fassouk estava apoiado no veículo, filmando quando uma bala atingiu sua cabeça.
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