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Zephyr (1994)

Duration: 4:16

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Capítulo 44:
A Cavalgada Sinistra

A noite estava envolta em trevas quando Zephyr Blackthorn percebeu a presença sinistra que se aproximava. Uma figura montada em um cavalo negro emergiu das sombras, segurando sua própria cabeça decapitada em uma das mãos e um chicote feito de espinha humana na outra. Era o Dullahan, o cavaleiro decapitado, cuja chegada anunciava morte e desgraça.
A cabeça decapitada do cavaleiro fantasmagórico trazia em sua fronte profundos olhos vazios, brilhantes como estrelas cadentes. Seu manto escuro flutuava ao vento, e a cabeça decepada parecia sorrir maliciosamente para Zephyr. O herói sentiu um arrepio percorrer sua espinha, mas estava determinado a enfrentar mais esse desafio.
O Dullahan emitiu um grito terrível, como o eco de almas atormentadas, e o chicote feito de espinha humana serpenteou pelo ar com um silvo ameaçador. Sem esperar, o cavaleiro fantasma investiu contra Zephyr, com o chicote pronto para atacar.
O herói esquivou-se habilmente do ataque e contra-atacou com um poderoso soco. No entanto, o Dullahan parecia intocável, desvanecendo-se e surgindo novamente como um espectro implacável. Era como se o próprio tempo e espaço cedessem à sua presença sombria.
A batalha prosseguiu em uma dança mortal, com Zephyr e o Dullahan travando um confronto épico. O herói usava sua superforça e agilidade para desferir golpes precisos, enquanto o cavaleiro decapitado manuseava o chicote de espinha com destreza, atacando à distância.
Em meio à luta, o Dullahan proferiu palavras macabras que pareciam ecoar no próprio âmago de Zephyr. Ele ouviu os lamentos dos mortos e sentiu a presença daqueles que havia perdido. A voz do cavaleiro ecoou em sua mente, tentando minar sua determinação e arrastá-lo para a escuridão.
Mas Zephyr recusou-se a ceder ao desespero. Ele ergueu a cabeça e lutou com todas as suas forças, lembrando-se do propósito que o movia. Seu coração estava repleto de uma coragem indomável, e ele estava decidido a enfrentar o Dullahan e todas as ameaças que se interpusessem em seu caminho.
Com um movimento ágil, Zephyr avançou, desferindo um poderoso golpe que atingiu em cheio o cavaleiro decapitado. O Dullahan soltou um uivo lancinante antes de desvanecer-se nas sombras, deixando apenas o eco de sua presença maligna.
Zephyr estava ofegante, mas sua determinação era inabalável. Ele sabia que sua jornada estava longe de terminar e que mais desafios estariam à sua espera. Mas também compreendeu que não estava sozinho em sua luta.
Ele sentiu a presença daqueles que haviam partido, guiando-o e fortalecendo-o em sua busca pela redenção. Com o coração repleto de coragem e esperança, Zephyr seguiu em frente, pronto para enfrentar o próximo desafio que o aguardava em sua jornada para proteger o mundo dos horrores mitológicos que o ameaçavam. E, assim como o Dullahan, ele cavalgaria destemido pela noite, enfrentando as sombras e trazendo luz para os corações que ainda resistiam em meio à escuridão.

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