Limbo - Gameplay - Parte final
0E aí, pessoal, beleza?
Cheguei ao final de mais um jogo!
Limbo me deu curiosidade para saber o que se passaria no cenário sombrio e hostil. Entrei sem saber quase nada: apenas o estilo de jogo plataforma em 2D, nada mais, era de meu conhecimento. Fui com a cara e coragem para jogá-lo sabendo que o jogo era muito aclamado pela indústria de games, ainda assim entrei sem expectativa alta pois sei que, não importa o quanto um jogo é jogado e bem elogiado, o que vale é a nossa opinião, no fim das contas. Visto isso, encarei!
Tudo começa com o rapaz sem nome se levantando do chão. Estava acordando, ressuscitando, saindo de um desmaio? Não fazia ideia. Apenas levantei o "boneco" e fui em frente. O jogo tem comandos simples (apenas as setas do teclado, espaço e CTRL), facilitando a movimentação. Um começo tranquilo até uma criatura de oito pernas te caçar, colocando em seu caminho um primeiro grande desafio. A partir daí acreditei que o jogo teria momentos de dificuldade maior e outros de calma, o que não foge muito da maioria dos jogos. Também percebi que, a despeito de outras pessoas terem falado que o jogo tinha momentos de terror, não há terror algum, só um susto ou outro.
Um dos pontos mais importantes em Limbo é a resolução de quebra-cabeças para o motivo mais importante: avançar na jornada. Você não vai salvar ninguém a não ser sua própria vida.
No cenário às vezes hostil, como dito antes, há uma mescla de floresta e construções, natureza e tecnologia, te forçando a superar eletricidade, água, inimigos (aparentemente humanos) e inimigos (100% máquina).
A ambientação é bem legal, pois você mal vai perceber uma música ou um efeito sonoro, mesmo assim esses sons estarão te acompanhando sutilmente seja na parte difícil ou fácil.
O que resta dizer é que temos uma história que não se preocupa em te dizer para onde você vai ou qual seu objetivo. Vá em frente e descubra se for capaz.
Minha opinião: joguei Limbo sem expectativa elevada mesmo sabendo sobre o impacto positivo que o jogo teve. Não sabia a duração, história, personagem. Entrei e joguei o desconhecido mundo de Limbo. Gostei dos desafios de resolver quebra-cabeça: não são impossíveis e nem muito fáceis (tudo bem, alguns são fáceis). São na medida certa. A jogabilidade é fácil, fazendo com que você só se preocupe em jogar, o que é ideal para qualquer jogo. Uma coisa que gostei muito: quando o personagem entra na água, uma água mais funda (que não dá para ficar em pé), ele morre pois não sabe nadar, consequentemente todo efeito sonoro externo fica bagunçado pois seu personagem está submerso, não conseguindo ouvir direito! Por fim, a arte do jogo dá um clima bacana sobre o que Limbo quer: não mostrar muita coisa do que se pode esperar além de onde você está.
Pontos positivos: arte simples porém eficiente; mecânica básica de jogabilidade que não te atrapalha e é mais do que suficiente para aproveitar o jogo; puzzles desafiadores na medida certa; sonoplastia bem feita.
Um ponto que não decidi se é negativo ou positivo: há muitos checkpoints, fazendo com que o único desafio seja solucionar os quebra-cabeças.
Pontos negativos: apesar de vislumbres sobre o objetivo do jogo durante a aventura, ao final, não há uma emoção com o desfecho.
Minha nota: 8/10
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