Mariana Alpha Reage ao EP 2 de THE LAST OF US [REACT]
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No vídeo de hoje, termos um react da @MarianaAlpha do episodio 2 de The Last of US.
De fato, a série conseguiu atingir um novo patamar de uma boa e fiel adaptação - ainda que isso dificulte para cativar o público geral. Porém, o segundo episódio que chegou no último domingo (22) tira de vez essa dúvida ao focar menos em homenagem/cópia e mais em expandir e enriquecer a franquia.
O último capítulo lançado ainda referencia o jogo da Naughty Dog, mas de forma branda, para dar espaço à exploração da ciência do fungo e deixar os atores à vontade para criar um vínculo que prende o espectador do começo ao fim. Confira a seguir como foi o episódio [mas cuidado, há spoilers adiante] :
Novamente, a série começa com um flashback, voltando dois dias antes do surto do fungo. Ao invés de Austin, TLOU nos mostra o epicentro do contágio na capital da Indonésia, Jacarta. Acompanhamos uma professora especialista em micologia que analisa o corpo de um infectado pelo fungo Ophiocordyceps, que atacou os colegas momentos antes. Após descobrir que há outras vítimas pela cidade e ser questionada sobre uma vacina ou medicamento para essa infestação, a especialista dá o pior diagnóstico e sentencia a humanidade, revelando que não há uma cura para o que estaria prestes a assolar o planeta. A única solução viável seria à lá Resident Evil: bombardear a cidade com as pessoas.
Se vimos o fungo agindo no começo do surto, agora acompanhamos ele dominando o planeta vinte anos depois. Joel (Pedro Pascal), Tess (Anna Torv) e Ellie (Bella Ramsey) atravessam a cidade para ir até a base dos Vagalumes. e, em dado momento, eles presenciam uma horda de infectados aglomerados em um prédio tomado pelo Cordyceps. Didaticamente, Tess explica para Ellie que os infectados estão conectados mais do que ela imagina: os fungos têm raízes espalhadas que se comunicam com as criaturas, fazendo com que consigam rastrear os humanos. Esse fato é colocado à prova no final do episódio.
Diferentemente do jogo, a série da HBO quer explorar a causa do surto e de que maneira o fungo se comporta. Em entrevista para o Omelete, o showrunner da série Craig Mazin revela que quis mostrar uma epidemia mais próxima da nossa realidade. “Um dos pontos que eu e o Neil [Druckmann, criador do jogo e executivo da série] demos grande ênfase foi tentar ressaltar que as pessoas infectadas são pessoas que estão doentes, que pegaram essa doença, e trazemos esse contexto desde o começo - eles não estão mortos, não é magia, é ciência.”
O novo capítulo abre com um clima de desconfiança e hostilidade de Joel e Tess perante Ellie, uma vez descoberto que está infectada. Para Joel, é questão de tempo a jovem virar uma criatura, enquanto Tess começa a se questionar sobre isso. A interação entre o trio começa a se equilibrar entre a tensão e o quebra-gelo da adolescente com o seu humor ácido.
Ao saírem do esconderijo que estavam, Ellie e o espectador vislumbram o cenário pós-apocalíptico com a natureza - e o fungo - tomando conta dos prédios, estradas e construções. Novamente, é impressionante como a série da HBO conseguiu capturar com exatidão a ambientação com cenários e escalas de cores do jogo.
Durante o caminho até chegarem ao congresso, que virou uma base dos Vagalumes, os sobreviventes começam a se abrir mais, com Ellie relatando como foi mordida e Tess mais amigável com a adolescente. Apesar disso, ainda há espinhos, com Joel ainda relutante em criar um vínculo com a garota.
Um dos diálogos mais marcantes acontece quando Joel e Ellie ficam a sós no hotel e a jovem pergunta sobre a vida dele, mas ele desconversa sobre a relação entre ele e Tess (deixando ainda mais dúbio o status do “casal”). Esse momento também nos explica que, até onde Joel sabe, os infectados podem viver de um a dois meses, mas há alguns que podem viver por anos. Sem medo, Ellie questiona se Joel se sente mal por matar pessoas que foram infectadas e o guarda na noite anterior, o que o irrita, mas são interrompidos por Tess abrindo a passagem para eles.
Longe da zona de quarentena e da proteção da FEDRA, os três são atacados pela primeira vez por infectados - nos mostrando a maneira brutal e desesperadora de lidar com duas pessoas zumbificadas. Com momentos de ação equilibrados com a sagacidade dos sobreviventes, TLOU mostra que não é necessário atacar logo de frente - muitas vezes, é em último caso -, sendo melhor distrair os infectados, que são cegos, ficando em silêncio ou criando barulho em outro lugar para escaparem com vida. Com o coração na boca, os três sobrevivem, apesar de Ellie ter sido mordida novamente no mesmo lugar que o anterior.
Em um momento a sós, Joel pede para Tess ficar alerta com a menina sendo infectada na frente deles, enquanto ela discorda e faz ele repensar se, pela primeira vez, a sorte estaria do lado da humanidade - ecoando a frase da especialista no começo do filme - e a menina for realmente imune ao fungo.
#thelastofus #react
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