Mario vs Donkey Kong - Switch - O PARQUE DE DIVERSÕES - parte 5

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Duration: 30:43
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Quando foi lançado originalmente no Game Boy Advance em 2004, Mario Vs. Donkey era tido como um sucessor espiritual do Donkey Kong de Game Boy, que por sua vez era baseado no título de fliperama que traçou o caminho de sucesso da Nintendo no mundo dos games em 1981. Mesmo com toda essa história por trás, não dá para dizer que o remake de Mario vs. Donkey era o mais esperado para o Nintendo Switch, mas ainda assim foi uma grata surpresa.

De cara nova

O primeiro aspecto que fica bem claro conforme iniciamos nossa aventura em Mario vs. Donkey Kong é quão fiel ele é em relação ao original. A trama, o estilo visual, as fases, mecânicas, puzzles e a estrutura geral do jogo é praticamente idêntica ao que conhecemos da versão de GBA. Por isso, caso você tenha jogado o título anteriormente, já sabe o que esperar do gameplay em si.

As grandes diferenças estão nas cenas animadas, nos gráficos modernos, na adição de mundos inéditos e em algumas opções extras de como se jogar. Antes de falar mais sobre essas adições, eu vou focar no escopo geral do jogo para aqueles que nunca experimentaram o título antes ou mesmo para aqueles que não o jogam há muitos anos.

Essencialmente, a nossa história começa quando Donkey Kong assiste um comercial de brinquedos do Mario e encanta por eles. Após notar que os bonequinhos se esgotaram, Kong decide entrar na fábrica de produção e rouba todos os Mini Marios que encontra pelo caminho. É claro que o encanador decide ir ao resgate dos brinquedos, mas precisa passar por diversos mundos diferentes e cheios de puzzles para recuperar cada um deles.

Cada mundo apresenta seis fases tradicionais, com diferentes etapas até chegar ao resgate dos Mini Marios. Geralmente, você precisa encontrar chaves nas etapas iniciais para destravar portas e chegar na parte onde os bonequinhos foram deixados por Donkey Kong. Além desse objetivo principal, você ainda tem a tarefa de coletar três presentes que podem estar em qualquer uma dessas seções de cada fase, algo que não é obrigatório mas que serve para adicionar um desafio extra.

Depois que completar as fases normais e resgatar cada Mini Mario de um mundo, há sempre duas fases extras: uma em que você comanda os bonecos para que eles peguem as letras da palavra “Toy” e entrem na caixa de brinquedos e outro em que você luta contra o Donkey Kong usando elementos vistos nos cenários daquele mundo em questão. Esse conceito se repete por todo o game até que você luta com seu rival em uma batalha mais séria, mas como Donkey Kong é teimoso, ele insiste em roubar mais bonecos e nos leva para os mundos extras.

Esses mundos são os mesmos que vimos ao longo do game anteriormente, mas as fases em si são bem diferentes e servem para oferecer um desafio maior para os jogadores que já dominaram os puzzles e as mecânicas apresentadas até então. Por se tratar de um título naturalmente mais curto, a decisão de ter essa parte bônus sempre ajudou a dar um fôlego extra ao game, o que felizmente se mantém no remake.

As novidades

Agora que já falamos sobre o jogo em si, é hora detalhar melhor o que se encontra de inédito nele. No game original, nós contávamos com seis mundos normais e as suas versões bônus com fases diferentes. No remake de Mario vs. Donkey, nós temos dois novos mundos, cada um com o mesmo número de fases dos outros e com as versões bônus depois.

Outro ponto importante que deve ser comentado é que agora você tem agora você tem mais modos para jogar Mario vs. Donkey. Você pode escolher entre um modo casual ou normal, um modo cooperativo e o modo Time Attack. O modo casual ou normal é escolhido no começo do jogo, mas pode ser trocado a qualquer momento. Enquanto o modo normal oferece a experiência original, em que há um contador de tempo para acabar a fase e que cada dano sofrido remove uma de suas vidas, o modo casual te deixa jogar por tempo infinito, te dá checkpoint ao longo das fases e ainda permite que você sofra dano diversas vezes antes de perder uma de suas vidas.

Em um jogo cheio de acertos, seus maiores pontos negativos são a falta de localização em nosso idioma, que seria bem simples pela pouca quantidade de texto, e a relação entre preço e duração do jogo. É claro que não dá para esperar que um jogo de plataforma e puzzle seja muito longo, mas no GBA seu preço também era bem menor, o que fazia sentido. No Switch, ele custa R$ 250 e esse pode ser o grande fator que afastará muitos de seus interessados no primeiro momento.

Deixando isso de lado,Mario vs. Donkey Kong é um jogo que vale muito a pena se você for fã desse gênero. Se não for um estilo de gameplay que você curte, não haverá nada muito diferente para te fazer mudar de ideia, mas esse é um daqueles jogos tão divertidos e inofensivos que é difícil de não recomendar. O remake, além de ser fiel e muito mais bonito que o original, adiciona conteúdo novo e deixa o jogo ainda melhor e acessível que antes. Fora isso, você não pode simplesmente deixar tantos Mini Marios perdidos por aí.