Nova reforma tributária precisa resolver regressividade da cobrança de tributos e burocracia - 24/08
O próximo governo e a próxima legislatura do Congresso Nacional vão enfrentar novamente o desafio de debater a reforma tributária. Entre os principais problemas citados pelo economista Fernando Gomes está a regressividade tributária, que se traduz pela cobrança proporcional de mais tributos sobre quem ganha menos, pela lógica atual de tributar mais o consumo do que a renda e o patrimônio.
Ele cita também que a carga tributária é elevada, representando perto de 33% de toda a riqueza produzida no país, encarecendo a produção das empresas, tornando os produtos mais caros para o consumidor e diminuindo a competitividade da economia nacional. Outra situação, verificada inclusive pelo Banco Mundial, é que o Brasil é o país mais burocrático no que se refere ao tempo gasto pelas empresas para cumprir suas obrigações tributárias, quase oito vezes a média dos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico.
Fernando Gomes resume também as quatro principais propostas que já estão em discussão no Parlamento, em especial os textos que incluem a extinção de impostos e contribuições, que seriam substituídos por uma contribuição única sobre bens e serviços, chamada de CBS.
Apresentação - Marcio Achilles Sardi e Fernando Gomes
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