ONINAKI (PC) - Conferindo O Game
0As impressões iniciais de Oninaki, o mais recente jogo da Tokyo RPG Factory, criadora das aventuras etéreas I Am Setsuna e Lost Sphear, são fortes. Um mundo fascinante centrado em reencarnação e arrependimentos, música sombria e elegante, direção de arte deslumbrante e combate promissor (embora pastoso). Mas, embora as armadilhas de alta qualidade permaneçam, o núcleo final deste RPG de ação de cima para baixo é decididamente decepcionante.
A configuração começa decentemente: o protagonista taciturno Kagachi é um “observador do véu”, capaz de viajar entre os mundos dos vivos e dos mortos em um instante. Os observadores auxiliam os espíritos perdidos na reencarnação, ajudando-os a lidar com seus apegos terrenos - ou derrubando-os quando, de outra forma, se transformam em monstros sombrios. Em um mundo tão centrado na mortalidade, surgem muitos tópicos fascinantes, incluindo cultos à morte, suicídio assistido, assassinos em série e o papel social de seu próprio bando de psicopomps.
Mas as possibilidades de um conto emocionalmente ressonante em torno da vida, morte, arrependimento e aceitação se dissolvem quanto mais você avança. Em pouco tempo, as almas errantes dos mortos se tornam pouco mais do que doadores de missões, inimigos monstruosos ou pontos de enredo ambulantes para a longa e um tanto desinteressante história do jogo. Não é ajudado pela falta de conexão promovida com os vários personagens do jogo, praticamente exigindo que você se preocupe com seus vários destinos, apesar da ausência de construção de empatia ou familiaridade de antemão. Os poucos que você vê com mais frequência - incluindo um misterioso abandonado que o segue disfarçado de borboleta espectral - tendem a crescer um pouco em você, o que torna ainda mais irritante que o resto do elenco receba tão pouca atenção. .