Trotes universitários - Sala Debate - Canal Futura - Parte 02
29O início da carreira universitária é um marco para os recém-aprovados. Um período de festas, comemorações, entrosamento e as vezes, abuso dos veteranos. Nessa discussão, existe um limite muito tênue entre o que é apenas um rito de passagem -- muitas vezes até esperado pelos calouros -- e o que pode se tornar ofensivo e preconceituoso. Todos os anos, o número de calouros reclamando de abusos por parte dos veteranos, vem aumentando. Quando que podemos considerar como brincadeira e humilhação? Até onde os veteranos podem decidir que tipo de trotes serão realizados? Quem é responsável por alguma atitude que possa ser considerada abusiva? Essas, e outras questões, fazem parte do deste debate.
Perfil dos entrevistados no Estúdio:
- Wellington Andrade, doutor em literatura brasileira na USP é professor de técnica de redação da Faculdade Cásper Líbero, onde atualmente exerce o cargo de vice-diretor. Foi responsável pela curadoria e mediação do ciclo de leituras dramáticas e debates em cena, ações, sobre o teatro brasileiro das décadas de 60 e 70 (Sesc Ipiranga, 2005), e, como integrante da Cia. Coisa Boa, realizou o projeto "Bernard Shaw", um porto de passagem, sobre a obra do autor irlandês (Sesc Vila Mariana, 2004), editou o livro de imagens da Era Vargas: artigos, fábulas e memórias, coletânea de textos de 19 autores brasileiros (Sesc-SP, 2004), e atualmente é coordenador editorial da coleção clássicos adaptados Larousse, da editora Larousse do Brasil.
- Mario Miranda, presidente da Comissão de Direito da Educação da OAB/RJ.
- Luís Felipe Sá, estudante de Comunicação da UFRJ.
Pela Internet:
- Antônio Almeida, pesquisador e autor do livro "Universidade, Preconceito e Trote".
- Taís do lago, militante do coletivo de mulheres CAASO.