Desde o início de fevereiro, o presidente Lula vem criticando abertamente a política de juros do Banco Central - com a Selic em 13,75%, o Brasil possui a mais alta taxa do mundo. As críticas foram reforçadas por parlamentares do Partido dos Trabalhadores e também por economistas como André Lara Resende, Luiz Gonzaga Belluzzo, Leda Paulani, Bresser Pereira e Paulo Nogueira Batista Jr. Em entrevista ao programa Roda Viva nesta segunda-feira 13, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, disse que a taxa de juros nas alturas visa proteger o "bem-estar social". Em 2021, o Congresso aprovou uma lei que assegura a autonomia do BC, cujos cargos de direção passam a ter mandatos fixos de quatro anos e só podem ser abreviados por decisão da maioria no Senado. Mas a quem convém deixar essa autarquia livre para agir como bem entender?
Veja também: Após tratar de temas globais com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, Lula inicia uma semana que, segundo as expectativas do governo, pode ser marcada pela chamada "agenda positiva", com a retomada de programas sociais e anúncios de novos investimentos. E, na Europa, a invasão russa da Ucrânia completa um ano sem perspectivas de uma resolução rápida.
Para ajudar a compreender o cenário, o programa POLÍTICA NA VEIA conta com a participação do editor do site de CartaCapital, Leonardo Miazzo; do cientista político Cláudio Couto; e do jornalista Luis Nassif, do portal GGN.
Seja membro do Clube do Canal de CartaCapital e tenha acesso a benefícios exclusivos: https://bit.ly/ClubeDoCanal