A Cracolândia e o drama de viver no Centro de São Paulo
O Estadão ouve pessoas que vivem o medo e algum respiro de esperança numa região marcada pelas cenas de drogas e violência.
Quem vive, trabalha ou apenas passa pelo centro de São Paulo convive com uma mistura de sentimentos nos últimos anos. Um deles é o medo. À noite, é preciso evitar as ruas que ficaram escuras por causa do roubo dos fios de iluminação pública. Durante o dia, o receio é ter o celular roubado. “Não atendo ligação de celular na rua de jeito nenhum. Fiz até seguro para o meu aparelho porque já fui roubado duas vezes”, diz um profissional de TI que vive no centro de SP há quatro anos.
O outro sentimento é a tristeza. Imóveis fechados à espera de inquilinos que talvez não voltem e ruas escuras criam um cenário de abandono.
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