Albert Odyssey - Sega Saturn ►1996 short gameplay video

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Se você quiser ter uma boa ideia do que seja Albert Odyssey: Legend of the Eldeans, imagine como seria se o Super Nintendo tivesse um CD ROM e Tales of Phantasia tivesse sido lançado para ele. Ou seja, temos um RPG com cenários lindos, sprites belíssimos entupidos de quadros de animação, trilha sonora orquestrada de altíssima qualidade, combates cheios de vozes… Albert Odyssey é isso aí mesmo, um RPG tradicional que se farta com a ampla memória disponível no formato CD.
O jogo em si é um RPG basicão. Você entra nas cidades e conversa com todo mundo, mas para fugir às falas genéricas e entediantes típicas dos RPGs japoneses, a Working Designs parece mesmo ter dado uma calibrada humorística nos diálogos de todo mundo. Todos têm algo engraçado a dizer, e a gente cai na já referida polêmica sobre a falta de fidelidade ao texto original. Sejamos francos, às vezes as piadas cansam, mas alguns lances são muito, muito divertidos, como quando um dos mocinhos fica sacaneando o vilão no alto do forte zoando a mãe dele. Seja como for, certamente ninguém reclamou quando a WD conseguiu reduzir pela metade os enormes tempos de carregamento do jogo, o que por si só já garante que a versão ocidental dê de dez na oriental.

O combate é por turnos, com visão típica dos Final Fantasies antigos. Os efeitos visuais das magias não têm muita variedade nem impacto, mas os sprites dos heróis e dos monstros contam com vários quadros de animação (triste é ter que esperar o breve mas irritante loading da animação de morte dos inimigos sempre que você derruba um). Os cenários de batalha são muito bons, e o céu em particular é muito bem animado.

Além dos gráficos excelentes, que já devem bastar para que qualquer fã de RPGs old-school encare o jogo até o fim, a trilha sonora também é um ponto alto. Os temas orquestrados não ficam na sua cabeça como as melodias assoviáveis de Final Fantasy VI, mas são uma BAITA música de fundo. Alguns temas são muito bonitos, e dão o clima especial que as cenas merecem. Até os temas mais descontraídos, como o das lojas de itens, caem bem pra caramba durante a jogatina.
Uma crítica comum ao jogo é que a diversão dura pouco. A aventura não é lá muito longa (acho que Final Fantasy VII deve ser umas três vezes maior), praticamente não há sidequests (eu só achei uma) e a dificuldade não é muito alta. Isso tudo certamente não seria muito legal se eu tivesse comprado o jogo quando era moleque e podia passar o dia quase inteiro jogando (eu terminaria a aventura em três, quatro dias e nunca mais jogaria de novo).

Mas olhando hoje, quando (creio eu) a maior parte dos leitores do Gagá Games tem que trabalhar o dia inteiro e não tem lá muito tempo para jogar, eu acho que a “sobriedade” do jogo cai bem e é um de seus trunfos. Mesmo jogando poucas horas por dia, você pode terminar Albert Odyssey tranquilamente em menos de um mês. Confesso que até eu, que sou louco por RPGs, ando preferindo esses menores, que eu posso acabar mais rápido. Fora que, convenhamos, hoje em dia ninguém mais paga para jogar Albert Odyssey: todo mundo já sabe onde baixar a ISO, não vamos ser hipócritas aqui, não é mesmo? E não, não estou estimulando ninguém a piratear, só estou atestando uma realidade. Ninguém mais tem motivos para reclamar que gastou um dinheirão num jogo que rende poucos dias de diversão.

Como o jogo não enrola muito, a trama é bem enxuta e movimentada. Ela se divide em duas partes, quase como dois mini-RPGs em um mesmo pacote. Quando a primeira metade termina, você tem a nítida impressão de que o jogo terminou. Aí vem a segunda metade, e parece que você está começando um jogo novo. É bem legal mesmo, até nos meus RPGs favoritos eu consigo apontar vários momentos de tédio na trama, mas aqui, parece que a Sunsoft só colocou no CD o que tinha que colocar, sem ficar enchendo linguiça. Em momento algum Albert Odyssey fica cansativo, você se diverte de ponta a ponta.
Pela beleza de ser essencialmente um RPG de 16 bits que usa o poder de um console de 32 bits, e pela sobriedade geral da trama e da jogabilidade, eu recomendo fortemente que a turma da antiga dê uma conferida em Albert Odyssey no Sega Saturn. Poucas vezes eu tive uma jogatina tão prazerosa no gênero. Tirando a complexidade do último labirinto, este joguinho não me fez ter vontade de jogar o controle na parede e nem facilitou demais as coisas para mim. Ele simplesmente flui bem e dura o suficiente para que você “encerre os trabalhos” dizendo que a experiência foi ótima do início ao fim. A gente fica até se perguntando se outros jogos do gênero não deveriam ser um pouco mais curtinhos…







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