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Zephyr (1994)

Duration: 5:27

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Capítulo 75:
Dança com as Sombras

Enquanto a jornada de Zephyr continuava, ele se viu em uma terra assombrada pela presença sinistra de Lilith. A escuridão caía pesadamente sobre a paisagem, obscurecendo a lua e as estrelas. Uma sensação de inquietação pairava no ar, como se o próprio ambiente estivesse impregnado com o poder de Lilith.
Zephyr avançou cautelosamente, sua visão treinada buscando qualquer sinal da presença da criatura. Ele sabia que Lilith era astuta e perigosa, uma adversária que não subestimaria. Seus passos ecoavam no silêncio da noite, cada som amplificado pela quietude opressiva.
De repente, sombras se contorceram ao seu redor, formando a figura de Lilith. Seus olhos brilhavam com um fogo demoníaco, e seu sorriso era tão afiado quanto uma lâmina. Ela se movia como uma dançarina, seus movimentos fluidos e graciosos, mas carregados com uma ameaça mortal.
"Lamento, querido Zephyr, mas você não pode avançar além deste ponto", disse Lilith, sua voz ecoando como um sussurro gélido na noite. "Eu sou a sombra que dança nos seus pesadelos, a escuridão que engole até mesmo a esperança mais brilhante."
Zephyr não recuou. Seus olhos encontraram os dela com firmeza. "Eu não temo você, Lilith. Seu poder sombrio pode assustar os corações fracos, mas eu não sou um deles. Estou aqui para proteger a humanidade do caos que se aproxima. Você pode ser a primeira esposa de Adão, mas isso não lhe dá o direito de condenar o mundo."
A risada de Lilith ecoou pelas colinas, misturando-se com o vento noturno. "Ah, Zephyr, você é corajoso, mas sua coragem não salvará você desta vez. Eu sou a própria noite, a escuridão que preenche todas as almas. Você não pode vencer."
A batalha começou com um frenesi de movimentos. Lilith se movia como uma sombra, esquivando-se dos golpes de Zephyr com graça sobrenatural. Seus ataques eram rápidos e mortais, como se ela estivesse dançando uma dança macabra, cada passo calculado para infligir o máximo de dano.
Zephyr, por sua vez, enfrentava-a com sua agilidade e força sobrenaturais. Ele lançava socos poderosos e chutes precisos, cada movimento uma demonstração de sua habilidade marcial. Cada vez que ele pensava que havia conseguido acertá-la, ela se transformava em sombras e se reformava em outro lugar.
A luta continuou por horas, os dois combatentes igualmente habilidosos, mas Lilith tinha uma vantagem: sua imprevisibilidade. Ela podia se transformar em sombras, desaparecendo do alcance de Zephyr e aparecendo atrás dele como um pesadelo surgindo do escuro.
No entanto, a determinação de Zephyr era inquebrável. Ele continuou lutando, seus punhos e pés voando no ar, sua determinação alimentando sua resistência. Ele sabia que cada momento de hesitação poderia ser fatal.
Finalmente, após uma troca interminável de golpes e esquivas, Zephyr encontrou uma abertura. Com um movimento rápido, ele apanhou Lilith desprevenida, seus punhos encontrando seu alvo. Ela soltou um grito agudo, um som que ecoou pela paisagem noturna, antes de se dissipar em sombras.
Zephyr caiu de joelhos, exausto pela batalha. Ele olhou para o céu noturno, respirando fundo e reunindo suas forças para o próximo desafio que viria. A jornada para encontrar a Lâmina das Marés ainda estava longe de terminar, mas ele estava determinado a enfrentar qualquer obstáculo que cruzasse seu caminho.
Com sua determinação renovada, Zephyr se levantou e continuou sua jornada na escuridão da noite, seu coração guiando-o em direção ao próximo capítulo de sua aventura.

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