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Zephyr (1994)

Duration: 11:36

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Capítulo 70:
Samael, e o poder da Estrela da Manhã

Zephyr Blackthorn prosseguiu em sua busca desesperada pela Lâmina das Marés, a única esperança contra o Leviatã e a profecia do fim da humanidade. Entretanto, forças místicas do caos e da destruição estavam determinadas a detê-lo.
Durante sua jornada, Zephyr percebeu que estava sendo caçado por uma presença sombria e implacável. Samael, o anjo caído, ressurgiu em sua forma mais poderosa, banhado pela resplandecência da Estrela da Manhã. A energia mística da estrela pulsava em suas veias, tornando-o avassalador.
Quando Samael finalmente se revelou diante de Zephyr, a cena se assemelhava a um choque entre titãs. O anjo caído estava envolto numa aura dourada e sinistra, seus olhos brilhando com intensidade avassaladora. Um sorriso de satisfação adornou seus lábios ao encarar o herói.
"Zephyr Blackthorn, tuas ações trouxeram o mundo à beira do abismo", rugiu Samael, sua voz ecoando como trovões. "Eu, Samael, portador do poder da Estrela da Manhã, devo devorar teu coração e assumir o controle. O Leviatã reinará supremo, e tua existência será esquecida pela história."
O herói encarou Samael com olhos decididos. Apesar da disparidade de poder, sua determinação permanecia inabalável. A batalha começou com uma violência indescritível. Samael, envolto na fulgurante luminosidade da Estrela da Manhã, desencadeou uma torrente de ataques devastadores. Cada golpe era uma explosão de energia, despedaçando rochas e incendiando o solo. Raios dourados cortavam o céu enquanto os poderes do anjo caído se manifestavam em esplendor.
Zephyr, dotado de agilidade e resistência sobre-humanas, dançava pelo campo de batalha. Seus movimentos eram um balé caótico, esquivando-se habilmente dos ataques de Samael. Cada investida era acompanhada pela determinação de proteger a humanidade a qualquer custo.
As palavras carregadas de ódio ecoavam entre os golpes trocados. Samael ameaçava devorar o coração de Zephyr, prometendo transformar o mundo num pesadelo de caos. Zephyr resistia, recusando-se a ceder à sombra do anjo caído.
A batalha se estendeu, uma tempestade sem fim de poder e magia. Cada golpe desferido por Zephyr continha não apenas força física, mas a resolução de enfrentar qualquer adversidade para cumprir seu juramento. A luta prosseguia, uma dança mortal de luz e sombra, enquanto o destino dos reinos mágico e humano pendia na balança incerta.
Dias e noites se transformaram numa sequência interminável de conflitos. O céu estava permanentemente encoberto por nuvens escuras, e o som dos trovões acompanhava cada choque de poder. Então, num momento fugaz, Zephyr identificou uma brecha na defesa de Samael. Num movimento preciso, atingiu o anjo caído com um golpe devastador.
Samael soltou um grito de agonia, a Estrela da Manhã desfazendo-se em fagulhas douradas. A poeira assentou, revelando Samael caído e enfraquecido. Zephyr, embora exausto, ergueu-se triunfante.
"É o fim, Samael", declarou Zephyr serenamente. "A humanidade será protegida, e o império do caos será detido."
Samael desapareceu numa nuvem de fumaça negra, deixando para trás apenas um eco de sua derrota. Zephyr permaneceu, recuperando o fôlego. A jornada estava longe de terminar, mas esse era um passo crucial rumo ao confronto final com o Leviatã. Com determinação renovada, continuou sozinho em sua busca pela Lâmina das Marés, consciente de que a salvação da humanidade estava em suas mãos.

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