Participação Popular - Racismo no dia a dia do brasileiro | 27/11/2017

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Perguntas, críticas e sugestões: 0800 619 619, e-mail participacaopopular@camara.leg.br, Twitter @participacaopop e WhatsApp (61) 99620-2573.

Mais da metade da população brasileira é formada por negros e pardos (54,9%). Mesmo sendo maioria, os dados comprovam que a população negra amarga os piores índices de desigualdade em vários setores. Segundo o IBGE, por exemplo, eles são a maioria dos desempregados: a cada três, dois são negros ou pardos. Também são os que mais sofrem com a violência: de cada cem pessoas assassinadas no Brasil, 71 são negras. Esse dado é do Atlas da Violência (Ipea/IBGE), que diz também que um cidadão negro tem 23,5% mais chances de ser assassinado que uma pessoa não negra, isso já descontado o efeito da idade, escolaridade, estado civil ou bairro de residência.
Os negros também recebem menores salários e são minoria nos bancos das universidades.
Já as mulheres negras, entre outros dados, sofrem mais violência obstétrica e são maioria entre as vítimas de feminicídio.

Diante desses dados, fica a pergunta: por que há tanta desigualdade entre brancos e negros no país? Segundo especialistas e militantes, mesmo criminalizado e mesmo, muitas vezes, aparecendo de forma velada, o racismo está presente no dia a dia da população, e, na prática, contribui efetivamente para os indicadores sociais negativos da população negra brasileira. Por outro lado, pesquisa do Instituto Data Popular mostra que apesar de 92% dos brasileiros acreditarem que há racismo no país, somente 1,3% se considera racista. Diante dos fatos, o Participação Popular pergunta: como e em quais circunstâncias o racismo acontece? Como ele se apresenta no dia a dia das pessoas negras? Como o racismo contribui para o aprofundamento da desigualdade entre brancos e negros?

Convidados:

– Danielle Sanchez Mutaledi, assistente social e empreendedora;
– Richard Santos, diretor de Relações Internacionais da União de Negros e Negras pela Igualdade (Unegro);
– Reginaldo Lopes (PT/MG), presidiu a CPI da Violência contra Jovens Negros. #TVCâmara #CâmaraDosDeputados #Política







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