Jotun Valhalla Edition - Parte5# As aventuras de Thora, enfrentando os anões e o boss do esculdo.

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2D Games

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Published on December 12, 2020 11:37:09 AM ● Video Link: https://www.youtube.com/watch?v=qjKd8XO4cSQ

Game:

Jotun (2015)

Duration: 37:04

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Jotun tem uma estória simples, mas eficaz, no sentido em que oferece uma tarefa com objetivos bem definidos. Vão jogar com Thora, uma guerreira que acabou de morrer, e que agora tem de impressionar cinco deuses nórdicos para entrar em Valhalla (o paraíso da mitologia nórdica). Contudo, antes de enfrentarem os bosses e ganharem o respeito dos deuses, têm de completar os níveis em torno de uma área central chamada Ginnungagap. É um jogo que abraça esta mitologia com grande respeito, e o facto das vozes usarem o islandês como idioma, reforça ainda mais a imersão deste mundo.

A primeira coisa que vão reparar ao começarem a vossa aventura com Jotun, será o estilo de arte peculiar que a Thunder Lotus Games usou. Tudo parece ter sido desenhado à mão, com grande detalhe e cuidado em cada animação e arte. A escala do mundo, quando a câmara de afasta de Thora, é impressionante, e a representação dos deuses nórdicos é fantástica. Jotun é um jogo que também sabe como usar bem as cores, sem saturar o ecrã. Visualmente, Jotun é um triunfo.
O jogo também apresenta um design interessante, que parece ter sido desenhado cuidadosamente depois de muitos testes. Normalmente é fácil perceber qual o caminho a seguir e o que fazer, mas também existe segredos no mapa que podem ser muito mais complicados de descobrir. Embora o design seja bom, teria sido útil ter acesso a um mapa razoável, mas não é o caso. O mapa que existe é básico e não apresenta a localização do jogador, tornando-se praticamente inútil.

A navegação não é a única componente de Jotun que deixa a desejar. Embora o combate não seja muito presente, é excessivamente limitado e frustrante. Thora tem acesso a dois ataques físicos: um ataque duro, e um ataque ainda mais duro. Considerando a simplicidade do jogo, e o facto do combate ser apenas circunstancial, dois botões de ataque poderiam ter sido suficiente, mas ambos são lentos. O ataque base permite fazer dois golpes seguidos, enquanto brandem o machado de um lado para o outro. Já o ataque forte requer pelo menos dois segundos para ser ativado, e não se podem mover enquanto atacam. O combate não parece fluido, e muitos casos acaba por ser frustrante.

Os puzzles resultam melhor que os combates, embora sejam escassos. Não são fáceis, mas também não são complicados, e como tal é satisfatório encontrar a sua solução antes de ser tornarem aborrecidos. Também aqui a Thunder Lotus Games aproveitou para mostrar o seu amor pelo material base, com várias referências à mitologia nórdica.

O grande destaque de Jotun são as batalhas com os bosses, não só pelo desafio que apresentam, mas também pela imponência visual. Cada boss é variado e tem os seus próprios desafios, mas não são muito complicados de derrubar. Não precisam de descobrir formas de os eliminar, apenas têm de ter a habilidade necessária para evitar os seus ataques, e perceber quando devem tentar atacar ou fugir.

Além dos ataques, e da capacidade para rebolar para fora de perigo, Thora vai ganhar habilidades ao longo da aventura, atribuídas pelos deuses quando visita os seus altares. Podem usar um poder de cura, criar um clone para distrair inimigos, e até invocar o martelo do próprio Thor, o Mjölnir.

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