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Zephyr (1994)

Duration: 4:53

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Capítulo 66:
O Encontro com Mal'ak há-Mavet

A jornada de Zephyr Blackthorn o levou a terras desconhecidas e sombrias, onde as brumas da incerteza pairavam no ar. Seus passos ecoavam em uma paisagem desolada, marcada pela presença imponente de montanhas sombrias e precipícios profundos.
Foi entre as sombras de uma antiga e escura floresta que o herói sentiu a presença de algo indescritivelmente antigo e poderoso. Ele chegou a uma clareira envolta em névoa, onde uma figura encapuzada estava parada. Era Malak Ramavet, o anjo da morte, cuja aura imbuía o ambiente com uma sensação de solenidade e finalidade.
O anjo da morte ergueu o capuz, revelando um rosto marcado pelo peso dos séculos. Seus olhos eram profundos abismos de conhecimento e compreensão, e suas asas estavam cobertas por penas negras como a noite. Ele carregava uma foice reluzente, símbolo de sua função de guiar as almas dos mortos para o além.
"Zephyr Blackthorn", a voz de Malak Ramavet ecoou como o sussurro do vento entre túmulos, "vejo que ousaste seguir este caminho incerto. Eu sou aquele que conduz as almas após a morte, e muitos mortais temem minha presença. Por que buscas o encontro comigo?"
Zephyr respondeu com firmeza, apesar da gravidade do momento: "Anjo da Morte, venho em busca de conhecimento sobre o Leviatã, uma terrível criatura que ameaça trazer o fim do mundo e da humanidade. Sei que és guardião de segredos ancestrais, e tua sabedoria pode ser a chave para enfrentar essa ameaça."
Malak Ramavet contemplou Zephyr com uma expressão impenetrável, seus olhos penetrando nas profundezas da alma do herói. "O Leviatã é uma força antiga e insondável, uma criatura que representa a própria essência do caos e da destruição. Ele reside nas profundezas do oceano, onde seu poder é absoluto."
Zephyr não recuou diante da gravidade das palavras do anjo. "Preciso saber como derrotá-lo, como impedir que a profecia da destruição se cumpra."
O anjo da morte fechou os olhos por um momento e, quando os abriu, estavam cheios de determinação. "Para derrotar o Leviatã, você precisará encontrar a Lâmina das Marés, uma arma ancestral que só pode ser empunhada por um coração puro e determinado. Esta lâmina é a única capaz de ferir o Leviatã. No entanto, encontrar a arma não será fácil. O poder da Onisciência é necessário para revelar a verdadeira localização da Lâmina das Marés, mas esse poder é característico de um outro artefato, a Estrela da Manhã. Lúcifer detém a Estrela da Manhã e usará todo seu poder e influência no mundo místico para impedir que alcances teu objetivo."
Zephyr assentiu, consciente de que sua jornada se tornava ainda mais perigosa. "Agradeço pela informação, Malak Ramavet. Prometo que usarei essa lâmina com sabedoria para proteger o mundo da ameaça iminente do Leviatã."
O anjo da morte ergueu a mão e uma brisa suave varreu a clareira. "Que assim seja. A jornada que tens pela frente é sombria e incerta, mas a coragem de tua busca é digna de respeito. Lembre-se, Zephyr Blackthorn, que a morte é apenas o começo de uma nova jornada."
Com essas palavras solenes, Malak Ramavet se afastou na névoa, desaparecendo na obscuridade da floresta. Zephyr estava mais determinado do que nunca a enfrentar o Leviatã e salvar a humanidade, mesmo que isso significasse desafiar forças tão antigas quanto o tempo. Sua jornada o levaria por caminhos desconhecidos em busca da Lâmina das Marés, e ele sabia que o verdadeiro teste ainda estava por vir.

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