Nicaraguense foi para exílio após ter seus dados expostos como 'terrorista midiática'
Quando pegou o avião que a levaria de Manágua até São Paulo, Gabriela Castro, 31, estava vestida de preto da cabeça aos pés. Só se deu conta depois, porém. "Naquele momento não percebi o simbolismo que aquilo tinha. Mas era como se eu tivesse me vestido de luto por estar deixando meu país", diz.
A nicaraguense desembarcou em São Paulo em setembro de 2018, três meses depois de ver sua foto, acompanhada de seu nome, telefone e do bairro onde vivia, estampada em dezenas de grupos das redes sociais de seu país, com o rótulo: "Terrorista midiática que produz satânicas estratégias de notícias falsas".
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